domingo, 11 de julho de 2010

Demorou mas doeu. Nada insuportável, nada do que uma dose de bebida e alguns sorrisos amarelos não resolvam. Me explica porque as coisas andam assim, e não é conversinha de melancólico não, é desespero mesmo, eu quero saber o que eu fiz de errado, o que a gente fez de errado.

Doeu, mas eu to aqui, meu café continua forte e ainda tenho um orgulho que nem o tempo conseguiu abalar, continuo em pé, continuo seguindo, o amor próprio sempre falou mais alto, e você ai, fraco, caído, sem casca, entregue ao mundo, um desistente.
Lembro-me do tempo em que você brilhava, brilhou tanto que chamou minha atenção, a ponto de eu desviar meus interesses de meus velhos livros de contos espalhados sobre a cama, e o som de cazuza, meio rock bossa nova... Larguei, fui ver você brilhar e pronto. Apagou.Mas não apagou de um jeito bonito não,não foi como uma queima de fogos que sempre deixa a gente de queixo caído esperando mais,foi feito aquele abajur lindo que queimou a lâmpada e ninguém , por preguiça ou menos por má vontade levanta para trocar - lá. Apagou, passou, esfriou, voltei aos meu velhos contos e café amargo e você ficou assim, a chazinho doce e melancolia.

2 comentários:

  1. Caramba, quem te vê não te conhece...
    você é feita de amor ein pretinha!
    estou te vigiando por aqui agora.

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