sexta-feira, 24 de junho de 2011

Quando é que você volta com histórias boas para me contar? Quando é que eu vou permitir abrir mão do orgulho que me consome?Prometo por mim e por você, por nós, que esse é o último texto que escrevo antes do seu regresso, e caso não volte esse é o ultimo texto sobre você. É fato que a dor continua aqui, vez enquando ele aperta demais no peito, mas escrever sobre ela é reviver seus momentos mais agudos.

Ninguém me comove como você, e isso é patético, pois saio buscando por ai alguém que possa tocar minha alma, e ninguém conseguiu até hoje ultrapassar meus lábios vazios. Minha voz cansada repete no mesmo tom os motivos pelo meu choro, minha mão cheia de calos pega na garrafa de bebida gelada e segura forte como se assim entorpecesse a dor,como se assim anulasse tudo que já foi.Quem me dera resolver isso com choros,gelos ,bebidas ou cigarros. Algo nesse filme lhe parece clichê? Só falta o velho rock roll.Engraçado, não estou tentando reviver um clipe de um punk melancólico, ele que está tentando reviver-se dentro de mim,somos tão humanos não? Nossas dores são tão iguais. A musica toca ao fundo e eu no banheiro chorando, e dizendo pra mim mesma – vai passar, vai passar... Vontade de gritar- então passa porra! O que estamos fazendo com nos mesmos? Estou me anulando com promessas de risos fáceis e não encontro nada além de um chão sujo o seu silencio de madrugada.

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